1. A reação entre o carbono e o dióxido de carbono,
C (s) + CO2 (g) → 2 CO (g)
é importante na indústria siderúrgica de extração de metais a partir de minérios.
Fizeram-se reagir 880 g de dióxido de carbono com uma amostra de carvão e obtiveram-se 840 g de monóxido de carbono.
1.1 Calcula a massa de CO que se deveria ter obtido a partir do dióxido de carbono disponível.
1.2 Determina o rendimento da reação.
1.3 Calcula o volume de CO2, nas condições PTN, que não se converteu em CO.
1.1 n(CO2) = 20,0 mol
- n(CO) = 2 x n(CO2) = 40,0 mol
- m(CO) = 1120 g
1.2 η = 75 %
1.3 n(CO) = 30 mol
Como n(CO) = 2 x n(CO2) então apenas 15 mol de CO2 se converteram a CO; n(CO2) disponível era de 20 mol, ou seja, 5,0 mol (20 – 15) não se converteram a CO; V(CO2) = 5,0 x 22,4 = 112 L
2*. O dióxido de carbono que existe no ar de um submarino submerso pode ser removido através da reação química traduzida pela seguinte equação química:
2 Na2O2 (s) + 2 CO2 (g) → 2 Na2CO3 (s) + O2 (g)
2.1 lndica o nome de todas as substâncias que intervêm na reação.
2.2 Se um marinheiro expirar 0,150 L de CO2 por minuto, à temperatura de 20 ºC e à pressão de 1,02 atm, qual será a massa de Na2O2 necessária para remover todo o CO2 expirado por cada marinheiro num período de 24 horas? Considera Vm (20 ºC; 1,02 atm) = 23,5 dm3 mol-1
2.3 Num determinado momento dispunha-se das massas 7,80 x 102 g de Na2O2 e 352 g de CO2.
2.3.1 Indica, apresentando todos os passos de resolução, qual o reagente limitante.
2.3.2 Determina a massa de O2 obtida, sabendo que o rendimento da reação foi de 80%.
2.1 Na2O2 – peroxido de sódio // CO2 – dióxido de carbono // Na2CO3 – carbonato de sódio // O2 – dioxigénio
2.2 m(Na2O2) = 717 g
2.3.1 n(Na2O2) = 10,0 mol // n(CO2) = 8,0 mol
O reagente limitante é CO2
2.3.2 m = 102,4 g
3. A decomposição térmica do clorato de potássio, KClO3 (s), é traduzida por:
2 KClO3 (s) → 2 KCl (s) + 3 O2 (g)
O rendimento para esta reação é de 80,0%.
Seleciona a opção que corresponde à quantidade de cloreto de potássio, KCl (s), que resulta da reação completa de 38,7 g de clorato de potássio impuro contendo 5,0% de impurezas inertes.
(A) 2,52 x 10-1 mol
(B) 2,40 x 10-1 mol
(C) 2,79 x 10-1 mol
(D) 2,65 x 10-1 mol
Teste Intermédio de 2009 (adaptado)
- Opção (B)
4. O óxido de eteno, C2H4O (g), é preparado a partir do eteno, C2H4 (g), de acordo com a seguinte equação química:
2 C2H4 (g) + O2 (g) → 2 C2H4O (g)
O óxido de eteno é utilizado no fabrico de etilenoglicol, líquido anticongelante.
Numa investigação piloto obtiveram-se 30,8 g de C2H4O.
Sabendo que o rendimento desta reação é de 75,4%, determina a massa de eteno utilizado na reação.
- n(C2H4O) = 0,70 mol
- n(C2H4) = 0,93 mol
- m(C2H4) = 26,0 g
5. O dinitrogénio, componente maioritário da atmosfera, é por vezes usado como veneno de ratos e inseticida agrícola, em locais fechados e sem acesso humano.
Este pode ser obtido pela decomposição térmica do nitrito de amónio.
NH4NO2 (s) → N2 (g) + 2 H2O (l)
Calcula o volume de dinitrogénio obtido, nas condições PTN, pela decomposição de 25,6 g de nitrito de amónio, supondo que o rendimento da reação é de 75 %.
- Volume teórico = V = 8,95 dm3
- Volume obtido = V = 6,71 dm3
6. O sulfato de alumínio pode ser produzido por ação do ácido sulfúrico sobre o cloreto de alumínio, traduzida pelo seguinte esquema químico:
AlCl3 (aq) + H2SO4 (aq) → Al2(SO4)3 (aq) + HCl (aq)
Numa preparação usaram-se 83,34 g de cloreto de alumínio, com 20,0% de impurezas.
6.1 Acerta o esquema químico apresentado.
6.2 Calcula a quantidade química mínima de ácido sulfúrico utilizada.
6.3 Determina o rendimento da reação quando, nas condições descritas, se obtêm 67,37 g de sulfato de alumínio puro.
6.1 2 AlCl3 (aq) + 3 H2SO4 (aq) → Al2(SO4)3 (aq) + 6 HCl (aq)
6.2 mpura = 66,7 g
- n(AlCl3) = 0,500 mol
- quantidade de ácido sulfúrico reagente n(H2SO4) = 0,75 mol
6.3 De acordo com a estequiometria da reação: n(Al2(SO4)3 = 0,25 mol
- massa de sulfato de alumínio: m(Al2(SO4)3 = 85,5 g
- η = 78,8 %
7. O sulfato se sódio, Na2SO4, pode ser obtido por reação entre o ácido sulfúrico, H2SO4, e o cloreto de sódio, NaCl, a elevadas temperaturas, processo traduzido pela seguinte equação química:
2 NaCl (s) + H2SO4 (aq) → 2 HCl (g) + Na2SO4 (aq)
Suponha que, a 200 cm3 de solução aquosa de ácido sulfúrico, de concentração igual a 20,0 mol dm-3, se adicionou 10,00 g de cloreto de sódio, contendo 40,0% de impurezas inertes.
7.1 Determina a massa de Na2SO4 obtida após reação completa.
7.2 Um balão de 3,00 dm3 seria suficiente para recolher todo o gás libertado nesta reacão em condições PTN, supondo que a reação acontece com um rendimento de 100%?
7.3 Determina a massa de ácido clorídrico produzida se, noutras condições, o rendimento do processo fosse de 60,0%.
7.1 mpura = 6,00 g de NaCl
- n(NaCl) = 0,103 mol
- n(H2SO4) = 4 mol
- NaCl é o reagente limitante
- De acordo com a estequiometria n(Na2SO4) = 0,052 mol
- m(Na2SO4) = 7,3 g
7.2 n(NaCl) = n(HCl) = 0,103 mol
- v(HCl) = 2,3 dm3
- Assim, um balão de 3,0 dm3 seria suficiente.
7.3 n(HCl) 0,0618 mol
- m(HCl) = 2,25 g
8*. A decomposição de PCl5, agente clorador, utilizado na preparação de compostos organoclorados, pode ser descrita pela equação química:
PCl5 (g) → PCl3 (g) + Cl2 (g)
Num determinado trabalho laboratorial pretendia-se maximizar o rendimento da reação de decomposição do PCl5 para 100%, sabendo-se que a partir de 5,0 g deste composto se obtém 1,5 g de Cl2.
Verifica se o objetivo foi alcançado.
- Um rendimento de 100% levaria à obtenção de 1,7 g e não 1,5 g de Cl2
9*. O alumínio pode ser obtido da bauxite fundida (óxido de alumínio) por redução com carbono.
A equação que traduz o processo global é:
2 Al2O3 (l) + 3 C (s) → 3 CO2 (g) + 4 Al (l)
A partir de uma determinada massa de Al2O3 contendo 40 % de impurezas, obteve-se uma massa de 42,35 kg de Al.
Sabendo que o rendimento do processo é de 80 %, determina a massa da amostra de bauxite.
- m(Al2O3) = 1,67 x 105 g
10*. A preparação do amoníaco no laboratório pode ser representada pela seguinte equação química:
2 NH4Cl (s) + CaO(s) → 2 NH3 (g) + CaCl2 (s) + H2O (l)
Considera que se misturam 16, 9 g de cloreto de amónio com 13,3 g de óxido de cálcio.
10.1 Identifica o reagente limitante.
10.2 Determina a massa de cada produto que seria de esperar, se o rendimento da reação fosse de 100%.
10.3 Calcula a massa que se obterá de cada um dos três produtos, se o rendimento for de 20,0%.
10.1 NH4Cl é o reagente limitante
10.2 m(H2O) = 2,85 g
10.3 m(H2O) = 0,570 g
m (NH3) = 1,1 g
m (CaCl3) = 3,6 g
11*. Prepara-se fósforo, P4, reduzindo fosfato de cálcio, Ca3(PO4)2, com carvão de coque, na presença de areia, SiO2.
Os produtos da reação são o fósforo, o silicato de cálcio, CaSiO2, e o monóxido de carbono.
A equação química que traduz esta reação é a seguinte:
2 Ca3(PO4)2 (s) + 16 C (s) + 6 SiO2 (s) → P4 (s) + 6 CaSiO2 (s) + 16 CO (g)
Utilizando 75,0 kg de fosfato de cálcio e considerando o rendimento da reação igual a 90%, determina:
11.1 a massa de fósforo que se obtém;
11.2 o volume de monóxido de carbono que se liberta, nas condições PTN.
11.1 m(P4) = 13,5 kg
11.2 V(CO) = 3,90 x 104 dm3
12*. Muitos dos sistemas de aquecimento utilizados, tanto a nível industrial como doméstico, recorrem a reações de combustão dos alcanos, como, por exemplo, do butano, uma vez que estas reações são fortemente exotérmicas.
2 C4H10 (g) + 13 O2 (g) → 8 CO2 (g) + 10 H2O (g)
Colocaram-se num sistema reacional 2,58 mol de butano e 1,00 kg de dioxigénio, obtendo-se, nas condições PTN, 100,0 dm3 de CO2.
12.1 Determina a quantidade de dioxigénio existente no sistema reacional.
12.2 Prova que o gás oxigénio é o reagente excedentário na reação em causa.
12.3 Seleciona a opção que traduz a correta relação entre as quantidades de vapor de água e de dióxido de carbono obtidas no processo.
(A) n (CO2) = 10/8 n (H2O)
(B) n (H2O)= 10 n (CO2)
(C) n (H2O) = 10/8 n (CO2)
(D) n (CO2) = 8 n (H2O)
12.4 Determina o rendimento da reação.
12.1 n(O2) = 31,2 mol
12.2 n(C4H10) = 2,58 mol // n(O2) = 31,2 mol
12.3 Opção (C)
12.4 η = 43,3 %
13* O carbonato de sódio é produzido em duas etapas traduzidas pelas seguintes equações químicas:
NaCl (s) + CO2 (g) + H2O (l) → NaHCO3 (aq) + NH3 (aq) (1)
2 NaHCO3 (aq) → Na2CO3 (aq) + CO2 (g) + H2O (l) (2)
13.1 Determina o valor máximo da massa de carbonato de sódio que se pode obter a partir de 800 g de cloreto de sódio, supondo que as duas reações são completas.
13.2 Se o rendimento da reação da equação (1) fosse de 80% e o da reação da equação (2) de 100%, calcula o valor máximo da maior massa de carbonato de sódio que se poderia obter a partir de 800 g de cloreto de sódio.
13.3 Se o cloreto de sódio tivesse um teor de impurezas de 15%, determina o valor máximo da massa de carbonato de sódio que se poderia obter a partir de 800 g de cloreto de sódio nas condições da situação 2.
13.1 m(Na2CO3) = 725 g
13.2 M(Na2CO3) = 580 g
13.3 M(NaCl) = 493 g
14. A uma amostra de 48,0 g de benzeno, C6H6, adicionou-se, gota a gota, bromo molecular, Br2, na presença de uma pequena quantidade de brometo de ferro (III), FeBr3, de acordo com a equação química seguinte:
C6H6 (C) + Br2 (C) → C6H5Br (C) + HBr (g)
Obtiveram-se 56,0 g de bromobenzeno.
Determina:
14.1 a massa de benzeno que reagiu;
14.2 o rendimento da reação.
14.1 n(C6H5Br) = 0,36 mol
- Pela estequiometria n(C6H6) = 0,36 mol
- m(C6H6) = 27,8 g
14.2 η = 58 %
15*. A preparação de silício puro, usado em microchips, envolve a reação entre tetracloreto de silício e magnésio:
SiCl4 (l) + Mg (s) → Si (s) + MgCl2 (s)
A reação de 1,70 g de tetracloreto de silício com 9,72 g de magnésio produziu 0,150 g de silício.
Seleciona das opções A, B, C e D a que traduz o rendimento (aproximado) desta reação.
(A) 88%
(B) 97%
(C) 53%
(D) 65%
- Opção (C)