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Prova Escrita de Física e Química A – versão 1
Prova 715: 1.ª Fase – 2023
A prova inclui 16 itens, devidamente identificados no enunciado, cujas respostas contribuem obrigatoriamente para a classificação final.
Dos restantes 8 itens da prova, apenas contribuem para a classificação final os 4 itens cujas respostas obtenham melhor pontuação.
1. O relatório Nature’s Solutions to Climate Change, do Fundo Monetário Internacional, publicado em 2019, refere que uma baleia vale por milhares de árvores, no que diz respeito à captura de dióxido de carbono, CO2 (g).
As baleias alimentam-se de fitoplâncton, que é composto por seres microscópicos fotossintéticos que capturam o CO2 da atmosfera; ao fazê-lo, as baleias incorporam muito carbono no seu organismo.
Quando morrem, afundam-se no oceano, depositando, em média, o equivalente a 33 toneladas de CO2 .
1.1. Em qual das opções seguintes está representado um modelo tridimensional da molécula de CO2 ?
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
- Opção (C)
🛑 Número de eletrões de valência na molécula de dióxido de carbono, CO2: 4 + 2 × 6 = 16 (como o elemento C é do grupo 14, o átomo de carbono tem 4 eletrões de valência; como o elemento O é do grupo 16, o átomo de oxigénio tem 6 eletrões de valência).
🛑 Na figura, apresenta-se a estrutura de Lewis para a molécula de CO2. O átomo de carbono central está ligado a dois átomos de oxigénio e não tem pares não-ligantes. Os pares de eletrões correspondentes às ligações duplas afastam-se o mais possível de modo a minimizar repulsões entre si, o que implica uma geometria linear.
- Opção (C) ……………. 10 pontos
1.2. Qual das expressões seguintes permite calcular o volume ocupado por 33 toneladas de CO2 (M = 44,01 g mol-1), em condições PTN?
- Opção (B) ……………. 10 pontos
2. As baleias produzem sons de frequências muito variadas.
2.1. O documentário Descoberta 52: a busca da baleia mais solitária do mundo, lançado em 2021, conta a procura de uma invulgar baleia que vocalizava a 52 Hz, frequência essa maior do que a das restantes baleias.
Talvez por esse motivo não fosse «ouvida» pelas outras baleias, mesmo que se movimentassem nas mesmas águas e à mesma profundidade.
Pode concluir-se que, nessas condições, comparativamente ao som emitido pelas outras baleias, o som de 52 Hz
(A) é mais grave.
(B) se propaga com maior velocidade.
(C) apresenta igual período.
(D) tem menor comprimento de onda.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
- Opção (D)
🛑 A «baleia mais solitária do mundo» vocaliza a uma frequência maior do que outras baleias, ou seja, o som emitido é mais agudo (menos grave).
🛑 Nas mesmas condições («nas mesmas águas e à mesma profundidade»), a velocidade de um mesmo som deverá ser a mesma.
🛑 Como a velocidade do som é praticamente independente da frequência, prevê-se que a velocidade de sons de diferentes frequências seja a mesma. A frequências diferentes correspondem períodos diferentes (o período, 𝑇, é o inverso da frequência, 𝑓).
🛑 Para uma mesma velocidade de propagação (admite-se que não varia com a frequência), de módulo 𝑣, o comprimento de onda, 𝜆, é inversamente proporcional à frequência uma vez que 𝜆 = 𝑣/𝑓, portanto, a uma maior frequência corresponde um menor comprimento de onda.
- Opção (D) ……………. 10 pontos
2.2. Os cientistas conseguem estimar o comprimento dos cachalotes através da análise dos ultrassons que estes emitem e do cálculo do comprimento do saco de espermacete, d.
A Figura 1 é uma representação de um cachalote, na qual se evidenciam o saco de espermacete, que contém gordura, e os sacos distal e frontal, que contêm ar.
O som é produzido na parte da frente da cabeça, junto ao saco distal, e percorre a distância d. Ao chegar ao saco frontal, o som é refletido, percorrendo novamente a distância d. Quando chega ao saco distal, parte do som transmite-se para a água, formando o pulso p1, enquanto o restante é novamente refletido para o saco de espermacete, repetindo-se o processo, que acaba por formar outros pulsos (p2, p3, …).
A Figura 2 mostra o registo de uma série de pulsos de um cachalote, detetados por um hidrofone, e a respetiva escala temporal.
Considere que o módulo da velocidade de propagação do som no saco de espermacete é 1400 m s-1.
Determine o comprimento do saco de espermacete, d.
Apresente todos os cálculos efetuados.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
Determinação do intervalo de tempo médio entre dois pulsos :
O intervalo de tempo entre o instante em que é detetado o pulso p1 e o instante em que é detetado o pulso p3 (assinalado na figura com setas) pode ser obtido medindo, com uma régua, a distância entre os picos dos pulsos no gráfico.
Comparando com a distância entre os instantes 8180 ms e 8190 ms, conclui-se que são iguais.
- que corresponde a um percurso da onda sonora igual a 2 𝑑 .
Cálculo do comprimento do saco de espermacete, 𝑑 :
A velocidade de propagação dos ultrassons que os cachalotes emitem na água (considerado um meio homogéneo) é calculada usando a expressão:
Determina o valor solicitado, percorrendo as etapas seguintes:
⇒ Obtém o intervalo de tempo entre dois pulsos consecutivos (5,00 x 10-3 s) ….. 4 pontos
⇒ Calcula o comprimento do saco de espermacete (3,5 m) ………………………….. 6 pontos
3. O aço é formado, essencialmente, por ferro, Fe, e carbono, C. Para melhorar algumas das propriedades do aço, como a resistência à corrosão ou ao calor, podem adicionar-se outros elementos.
Adicionando-se cromo, Cr, obtém-se uma liga bastante resistente à corrosão atmosférica. Este aço, em contacto com o dioxigénio, O2 , presente no ar, forma uma película sólida protetora, não porosa e impermeável, maioritariamente de trióxido de dicromo, Cr2O3 .
3.1. Considere uma liga constituída por ferro, carbono e cromo.
Destes elementos, são metais
(A) Fe e C, que pertencem a diferentes períodos da tabela periódica.
(B) Fe e C, que pertencem a diferentes grupos da tabela periódica.
(C) Fe e Cr, que pertencem ao mesmo período da tabela periódica.
(D) Fe e Cr, que pertencem ao mesmo grupo da tabela periódica.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
- Opção (C)
🛑 Na Tabela Periódica, da qual se apresenta um excerto, os não-metais indicam-se a fundo verde, localizados mais à direita, e os metais localizam-se mais à esquerda, dos quais se destacaram o cromo, Cr, e o ferro, Fe.
🛑 O carbono, C, é um não-metal, que pertence ao grupo 14 e ao 2.º período, enquanto o cromo e o ferro são metais que pertencem ao 4.º período e aos grupos 6 e 8, respetivamente.
- Opção (C) ……………. 10 pontos
3.2. Mesmo perante um dano na superfície do aço, a película de Cr2O3 autorrepara-se.
Este comportamento dinâmico de autorreparação está esquematizado na Figura 3.
Explique a resistência à corrosão atmosférica deste aço.
Na sua resposta:
– apresente a razão pela qual a película torna o aço resistente à corrosão;
– fundamente o processo de autorreparação da película, comparando o poder redutor do Fe com o do Cr.
Apresente um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
🛑 A adição de cromo, Cr, ao aço torna esta liga bastante resistente à corrosão atmosférica, porque se forma uma película sólida, maioritariamente de trióxido de dicromo, Cr2O3 (s), que adere fortemente à superfície metálica.
🛑 Como é não porosa e impermeável, cria uma barreira protetora que impede a corrosão do aço que fica debaixo dessa camada, pois impossibilita o contacto do dioxigénio do ar com os metais da liga, evitando a sua oxidação e tornando o aço mais resistente à corrosão.
🛑 Quando a película de Cr2O3 (s) sofre algum dano, o ferro e o cromo que constituem a liga, ficam expostos ao dioxigénio do ar, no entanto, é o cromo que sofre preferencialmente oxidação, ou seja, o cromo tem maior poder redutor do que o ferro, regenerando-se novamente a película protetora de Cr2O3 (s).
Elementos de resposta::
⇒ Refere que a película [de Cr2O3 ] dificulta o contacto do O2 com os metais da liga [, evitando a sua oxidação e tornando o aço resistente à corrosão];
⇒ Identifica o Cr como o metal com maior poder redutor por se oxidar, preferencialmente, formando a película [de Cr2O3 quando ocorre um dano na superfície da liga ] .
3.3. No estado fundamental, o átomo de oxigénio, comparativamente ao átomo de carbono, apresenta um número de energias de remoção eletrónica
(A) igual e um maior número de orbitais de valência totalmente preenchidas.
(B) igual e um menor número de orbitais de valência totalmente preenchidas.
(C) diferente e um maior número de orbitais de valência totalmente preenchidas.
(D) diferente e um menor número de orbitais de valência totalmente preenchidas.
- Opção (A)
- 6C – 1s2 2s2 2px1 2px1 2pz0
- 6O – 1s2 2s2 2px2 2px1 2pz1
(ou equivalente, dado que 2px 2py 2p. são orbitais degeneradas)
🛑 Ambos os elementos possuem três valores de energias de remoção eletrónica, por possuírem três subníveis de energia ocupados (1s, 2s e 2p).
🛑 O átomo de oxigénio possui duas orbitais de valência totalmente preenchidas (2s e 2px por exemplo), enquanto o átomo de carbono só possui uma (2s) nessas condições.
- Opção (A) ……………. 10 pontos
4. Um objeto sólido, a uma dada temperatura, é introduzido num recipiente isolado termicamente, completamente cheio de água líquida a uma temperatura inferior à do objeto.
Após um determinado intervalo de tempo, a água e o sólido atingem o equilíbrio térmico.
Esta experiência é repetida com um segundo objeto sólido, que apresenta a mesma massa.
Admita, para as duas experiências, que:
– não ocorrem mudanças de estado físico;
– as massas da água são iguais.
A Figura 4 representa os gráficos da temperatura, θ, dos objetos e da água, em função do tempo, t , para cada uma das experiências, numa mesma escala.
Conclua, justificando, qual dos dois objetos (1 ou 2) apresenta maior capacidade térmica mássica.
Apresente um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
Desprezando a capacidade térmica do recipiente onde se encontra água e onde vai ser introduzido o objeto sólido e considerando o sistema isolado, podemos afirmar que a diminuição de energia interna do objeto é igual ao aumento da energia interna da água, o que pode ser representado simbolicamente por:
Δ𝑈água = −Δ𝑈objeto
Como não ocorrem mudanças de estado físico, a variação de energia interna da água e a variação de energia do objeto são dadas, respetivamente, por:
🛑 Δ𝑈água = 𝑚água 𝑐água Δ𝜃água
🛑 Δ𝑈objeto = 𝑚objeto 𝑐objeto Δ𝜃objeto
Considerando que as massas de água são iguais e que as dos objetos são iguais, para cada uma das experiências, temos:
🛑 𝑚água 𝑐água Δ𝜃água 1 = – 𝑚objeto 𝑐objeto 1 Δ𝜃objeto 1
🛑 𝑚água 𝑐água Δ𝜃água 2 = – 𝑚objeto 𝑐objeto 2 Δ𝜃objeto 2
Considerando a figura e comparando os gráficos referentes à água nas duas experiências, conclui-se que:
Δ𝜃água 1 < Δ𝜃água 2
𝑐objeto 1 Δ𝜃objeto 1 < 𝑐objeto 2 Δ𝜃objeto 2
Considerando a figura e comparando os gráficos referentes aos objetos nas duas experiências, conclui-se que:
Δ𝜃objeto 1 > Δ𝜃objeto 2
𝑐objeto 1 < 𝑐objeto 2
Elementos de resposta:
⇒ Refere que, nas duas experiências, o módulo da energia cedida pelo objeto é igual à energia absorvida pela água (ou equivalente);
⇒ Refere que, para as mesmas condições iniciais da água [massa e temperatura], nas duas experiências, há uma maior transferência de energia do objeto 2 para a água, uma vez que a temperatura de equilíbrio térmico atingida é superior na experiência 2 (ou equivalente);
⇒ Conclui que, para as mesmas condições iniciais dos objetos [massa e temperatura], nas duas experiências, como a temperatura de equilíbrio térmico atingida pelo objeto 2 é superior à do objeto 1 [ Δθobjeto 2 < Δθobjeto 1 ], então a capacidade térmica mássica do objeto 2 é maior do que a do objeto 1 (ou equivalente).
5. A Figura 5 ilustra um prédio que tem três lanços de escadas, cada um com 2,80 m de altura, e um elevador cuja cabina tem 300 kg de massa.
Para se deslocar do rés do chão (r/c) até ao 3.º andar, uma pessoa de massa 75 kg pode utilizar o elevador ou as escadas.
Admita que:
– a pessoa e o conjunto pessoa + cabina são sistemas redutíveis ao seu centro de massa (modelo da partícula material);
– o solo é o nível de referência da energia potencial gravítica.
Considere o referencial Oy representado na figura.
5.1. Qual é a razão entre as variações das energias potenciais gravíticas do conjunto pessoa + cabina + Terra, no trajeto pelo elevador, e do conjunto pessoa + Terra, no trajeto pelas escadas, do rés do chão até ao 3.º andar?
(A) 1
(B) 0,2
(C) 4
(D) 5
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
- Opção (D) ……………. 10 pontos
5.2. De elevador, o percurso do rés do chão até ao 3.º andar demora 10,0 s.
Admita que o elevador se desloca, durante o primeiro segundo de movimento, com uma aceleração cuja componente escalar é positiva. No instante 1,0 s, atinge a velocidade máxima, que mantém durante 8,0 s. Dos 9,0 s até aos 10,0 s, o elevador desloca-se com uma aceleração cuja componente escalar é negativa, até parar.
Considere que o módulo da aceleração é constante durante o primeiro e o último segundos de movimento.
5.2.1. Determine o módulo da velocidade máxima que o elevador atinge.
Apresente todos os cálculos efetuados.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
🛑 O movimento do elevador é uniformemente acelerado de 𝑡 = 0,0 s a 𝑡 = 1,0 s
🛑 O movimento do elevador é uniforme com velocidade máxima (vmáx) de 𝑡 = 1,0 s a 𝑡 = 9,0 s
🛑 O movimento do elevador é uniformemente retardado de 𝑡 = 9,0 s a 𝑡 = 10,0 s
- Δ𝑦3 = Δ𝑦1
uma vez que nos dois intervalos de tempo correspondentes ocorre igual variação de velocidade, em módulo (|Δ𝑣| = 𝑣max), em igual intervalo de tempo (Δ𝑡 = 1,0 s).
Como a distância percorrida pelo elevador do rés do chão ao 3.º andar é:
- 2,80 m × 3 = 8,40 m
ou
Considerando que o movimento se dá apenas na vertical (sendo, portanto, unidimensional) e que no primeiro e último segundos do movimento de subida do elevador o movimento é uniformemente variado (a velocidade varia linearmente com o tempo) e entre os instantes 1 s e 9 s o movimento do elevador é uniforme (a velocidade é constante), tem-se:
Determinação do percurso do rés do chão até ao 3.º andar efetuado pelo elevador:
Considerando que a altura de cada piso é de hpiso = 2,80 m, o percurso efetuado pelo elevador, Δ𝑦 é dado por:
- Δ𝑦 =3 × hpiso ⇔ Δ𝑦 = 3 × 2,80 m ⇔ Δ𝑦 = 8,40 m
Determinação do módulo da velocidade máxima (𝑣máx):
Considerando o gráfico ( 𝑡, 𝑣𝑦) e sabendo que a área desse gráfico é numericamente igual ao deslocamento, vem:
Determina o valor solicitado, percorrendo as etapas seguintes: ⇒ Obtém, a partir das equações do movimento, o deslocamento no 1º segundo de movimento em função de vmáxima (Δy1 = 0,5 vmáxima) ver nota ………. 2 pontos ⇒ Obtém, a partir das equações do movimento, o deslocamento durante os 8 s de movimento uniforme em função de vmáxima (Δy2 = 0,8 vmáxima) ver nota ………. 2 pontos ⇒ Obtém, a partir das equações do movimento, o deslocamento no último segundo de movimento em função de vmáxima (Δy3 = 0,5 vmáxima) ver nota ………. 2 pontos ⇒ Obtém uma relação entre o deslocamento total e a velocidade máxima que o elevador atinge (3 x 2,80 = 0,5 vmáxima + 8,0 vmáxima + 0,5 vmáxima) ………. 2 pontos ⇒ Calcula o módulo da velocidade máxima que o elevador atinge (0,93 m s-1) ………. 2 pontos Nota: A ordem das três primeiras etapas é arbitrária.
5.2.2. Qual das opções seguintes corresponde ao esboço do gráfico da intensidade da força, N, que o elevador exerce sobre a pessoa, em função do tempo, t?
- Opção (B)
🛑 Na pessoa, atuam duas forças de direção vertical e de sentidos opostos:
- a força exercida pelo elevador, 𝑁⃗⃗ , de baixo para cima,
- a força gravítica exercida pela Terra, 𝑃⃗ , de cima para baixo.
🛑 No primeiro segundo, como a pessoa acelera, a resultante das forças que atuam na pessoa tem o sentido do movimento, de baixo para cima, logo, |𝑁⃗⃗ | > |𝑃⃗ | .
🛑 Entre 𝑡 = 1,0 s e 𝑡 = 9,0 s, como a velocidade é constante, a resultante das forças que atuam na pessoa é nula, logo, |𝑁⃗⃗ | = |𝑃⃗ | .
🛑 No último segundo, como a pessoa trava, a resultante das forças que atuam na pessoa tem o sentido oposto ao do movimento, de cima para baixo, logo, |𝑁⃗⃗ | < |𝑃⃗ | .
- Opção (B) ……………. 10 pontos
5.3. No interior do elevador, uma pessoa observa-se ao espelho. Este encontra-se disposto numa posição inclinada, fazendo um ângulo de 80º com a base do elevador, como se representa na Figura 6.
Dois raios luminosos são refletidos no espelho e atingem os olhos da pessoa.
O ângulo de incidência do raio que dá origem ao raio refletido (1), paralelo ao solo, é de …
(A) 40º e é maior do que o ângulo de incidência do raio (2).
(B) 10º e é maior do que o ângulo de incidência do raio (2).
(C) 10º e é menor do que o ângulo de incidência do raio (2).
(D) 40º e é menor do que o ângulo de incidência do raio (2).
- Opção (C)
🛑 As amplitudes dos ângulos de incidência e de reflexão são iguais. Esses ângulos são medidos entre os raios incidente e refletido com as normais ao espelho no ponto de incidência (linhas a tracejado na figura).
🛑 O raio 1, paralelo ao chão, faz 80° com o espelho, logo, (90−80)° = 10° com a normal ao espelho. A amplitude do ângulo de reflexão coincide com a do ângulo de incidência, sendo ambas de 10°.
🛑 Como o raio 1 faz um maior ângulo com o espelho do que o raio 2, a amplitude do ângulo de reflexão do raio 1 é menor do que a do raio 2 (ângulos com a normal ao espelho), logo, também a amplitude do ângulo de incidência do raio que origina o raio 1 é menor do que a do raio que origina o raio 2.
- Opção (C) ……………. 10 pontos
5.4. Durante uma falha de eletricidade no prédio, uma pessoa desce as escadas com uma lanterna a pilhas ligada.
5.4.1. No circuito elétrico da lanterna, o sentido real da corrente elétrica é do polo
(A) positivo para o polo negativo da pilha, e a corrente é alternada.
(B) positivo para o polo negativo da pilha, e a corrente é contínua.
(C) negativo para o polo positivo da pilha, e a corrente é alternada.
(D) negativo para o polo positivo da pilha, e a corrente é contínua.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
- Opção (D)
🛑 Uma pilha é um gerador eletroquímico, pelo que a corrente é contínua.
🛑 No circuito elétrico da lanterna, o sentido real da corrente elétrica é o sentido do movimento orientado dos eletrões.
🛑 No circuito elétrico da lanterna, o sentido real da corrente elétrica é do polo negativo para o polo positivo da pilha.
- Opção (D) ……………. 10 pontos
5.4.2. O gráfico da Figura 7 traduz a curva característica da pilha usada na lanterna.
Qual das opções seguintes pode representar as características desta pilha (ε e r)?
(A) 5,5 V e 1,3 Ω
(B) 5,5 V e 2,3 Ω
(C) 5,0 V e 1,3 Ω
(D) 5,0 V e 2,3 Ω
As características de uma pilha são:
- a força eletromotriz (diferença de potencial elétrico nos terminais da pilha em circuito aberto, ou seja, quando I = 0 A)
- a resistência interna.
A equação da linha de ajuste ao gráfico ( I ; U ), tem a forma:
🛑 U = ε – rI
- ε → é a força eletromotriz
- r → é a resistência interna
Considerando os pontos da linha de ajuste de coordenadas:
- (0,40 A ; 5,0 V)
- (1,00 A ; 4,2 V)
O declive dessa linha é dado por:
Fazendo I = 0,40 A e U = 5,0 V, fica:
- Prolongando a linha de ajuste, obtém-se a ordenada na origem, ε
- Opção (A) ……………. 10 pontos
5.5. No pátio do prédio, uma pessoa testa os ressaltos de uma bola de ténis.
A bola de ténis é abandonada de uma altura, h, relativamente ao solo, originando vários ressaltos.
Admita que:
– a trajetória da bola é retilínea;
– a resistência do ar é desprezável;
– a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material);
– o solo é o nível de referência da energia potencial gravítica.
Considere que, em cada ressalto, 50% da energia cinética da bola é dissipada no impacto com o solo.
Qual das expressões seguintes permite calcular a altura máxima atingida pela bola após o segundo ressalto?
- Opção (C)
Uma vez que a resistência do ar é desprezável (bem como a impulsão do ar) durante o movimento de queda e o movimento de subida, a única força que atua sobre a bola é a força gravítica (o trabalho realizado pela força gravítica é igual ao simétrico da variação da energia potencial gravítica).
Quando a bola parte do repouso de uma altura h (Epg = m g h), atinge o pavimento com uma energia cinética dada por:
- Ec = ½ m v2
o que é igual à energia potencial gravítica inicial
- Epg = m g h
Como durante a 1.ª colisão com o pavimento do pátio do prédio 50% da energia cinética da bola é dissipada, a energia cinética com que a bola parte do solo é dada por:
- E’c = 0,50 × Ec = 0,50 x m g h
Depois da 1.ª colisão, e uma vez que durante a subida há conservação da energia mecânica:
- E’Pg = E’c = 0,50 x m g h
A altura máxima atingida pela bola será dada por:
- h’ = 0,50 × h
Efetuando o mesmo raciocínio para a 2.ª colisão, conclui-se:
- h” = 0,50 x 0,50 x h ⇔ h” = h/4
- Opção (C) ……………. 10 pontos
6. O ácido nítrico, HNO3 (aq ) (M = 63,02 g mol-1), é considerado um ácido forte, sendo bastante corrosivo.
É um dos compostos químicos mais produzidos mundialmente. Desde 1902, é preparado industrialmente em três etapas sequenciais (processo de Ostwald):
Etapa I) Combustão do amoníaco, NH3 (M = 17,04 g mol-1), para formar monóxido de nitrogénio, NO.
4 NH3 (g) + 5 O2 (g) → 4 NO (g) + 6 H2O (g)
Etapa II) Oxidação do NO a dióxido de nitrogénio, NO2 .
2 NO (g) + O2 (g) → 2 NO2 (g)
Etapa III) Reação do NO2 com água, para formação de HNO3 .
3 NO2 (g) + H2O (l) → 2 HNO3 (aq) + NO (g)
6.1. Complete o texto seguinte, fazendo corresponder a cada letra o número da opção correta.
Escreva, na folha de respostas, cada uma das letras seguida do número que corresponde à opção selecionada.
A cada letra corresponde um só número.
A molécula de NH3 tem __ (a)__ eletrões de valência, sendo __ (b)__ o número de eletrões não-ligantes, o que lhe confere uma geometria __ (c)__ .
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
⇒ (a) – (2)
⇒ (b) – (1)
⇒ (c) – (2)
🛑 Número de eletrões de valência na molécula de NH3: 5 + 3 × 1 = 8 (como o elemento N é do grupo 15, o átomo de nitrogénio tem 5 eletrões de valência; o átomo de hidrogénio tem 1 eletrão de valência).
🛑 Na figura, apresenta-se a estrutura de Lewis da molécula de NH3.
🛑 O átomo central, N, forma três ligações covalentes simples e tem um par de eletrões de valência não-ligante (2 eletrões não-ligantes).
🛑 A minimização das repulsões entre os quatro pares de eletrões de valência implica uma geometria piramidal trigonal.
6.2. Os números de oxidação do nitrogénio nos compostos NH3 e HNO3 são, respetivamente,
(A) 3 e 5.
(B) 3 e 4.
(C) -3 e 5.
(D) -3 e 4.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
- Opção (C) ……………. 10 pontos
6.3. Considere que, nas duas primeiras etapas do processo de Ostwald, se dá a conversão completa dos reagentes em produtos e que a terceira etapa tem um rendimento de 75%.
Determine a massa de NH3 , em kg , necessária para produzir 1200 toneladas de HNO3 .
Apresente todos os cálculos efetuados.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
A massa de HNO3 obtida, 1200 × 103 kg, é uma fração da massa de HNO3 prevista com base na estequiometria:
De acordo com a estequiometria:
🛑 etapa I, 1 mol de NH3 (g) originaria 1 mol de NO (g);
🛑 etapa II, 1 mol de NO (g) originaria 1 mol de NO2 (g);
🛑 etapa III, 1 mol de NO2 (g) originaria 2/3 mol de HNO3 ;
- conclui-se que 1 mol de NH3 (g) (17,04 g) teria originado 2/3 mol de HNO3 (2/3 × 63,02 g = 42,01 g).
A massa prevista de HNO3 1,6 × 106 kg, a massa de NH3 necessária, de acordo com a estequiometria, seria:
ou
Cálculo da quantidade de matéria que se obtém de HNO3:
Cálculo da quantidade de HNO3 prevista com base na estequiometria (que se obteria se o rendimento fosse 100%):
Cálculo da quantidade de NO2, na etapa III, para originar 2,54 × 107 mol de HNO3:
- 3 mol de NO2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de HNO3
Cálculo da quantidade de NO, na etapa II, para originar 3,81 × 107 mol de NO2:
- 2 mol de NO é estequiometricamente equivalente a 2 mol de NO2, logo, para produzir 3,81×107 mol de NO2 são requeridas 3,81×107 mol de NO.
Cálculo da quantidade de NH3 necessária, na etapa I, para originar 3,81 × 107 mol de NO:
- 4 mol de NH3 é estequiometricamente equivalente a 4 mol de NO, logo, para produzir 3,81 × 107 mol de NO tem de se dispor de 3,81 × 107 mol de NH3, o que permite calcular a massa de NH3 utilizada:
Determina o valor solicitado, percorrendo as etapas seguintes:
⇒ Calcula a quantidade de HNO3 que seria obtida se o rendimento fosse de 100% (2,54 x 107 mol) ………. 3 pontos
⇒ Calcula a quantidade de NO2 necessária na etapa III (3,81 x 107 mol) ………. 3 pontos
⇒ Relaciona as quantidades de NO2, de NO e de NH3, obtendo a massa necessária de NH3 (6,5 x 105 kg) ………. 3 pontos
6.4. De acordo com os princípios da química verde, que apela à sustentabilidade dos processos químicos industriais, na obtenção de HNO3 pelo processo de Ostwald, seria vantajoso reutilizar o NO resultante da
(A) etapa III na etapa I.
(B) etapa III na etapa II.
(C) etapa I na etapa II.
(D) etapa I na etapa III.
- Opção (B)
🛑 Na obtenção de HNO3 pelo processo de Ostwald, é vantajoso reutilizar o NO (g) resultante da etapa III na etapa II (em que o NO (g) é reagente), pois permitirá a redução ou eliminação de um subproduto (NO (g)) prejudicial para a saúde e para o ambiente.
- O NO (g) é um poluente atmosférico que pode originar chuvas ácidas.
- Opção (B) ……………. 10 pontos
7. Numa titulação, a 25 ºC, 10,00 mL de uma solução diluída de ácido nítrico, HNO3 (aq ) (M = 63,02 g mol-1), foram titulados com uma solução padrão de hidróxido de sódio, NaOH (aq), de concentração 0,100 mol dm-3.
A reação que ocorre pode ser traduzida por
HNO3 (aq) + NaOH (aq) → NaNO3 (aq) + H2O (l)
O volume de base gasto até se atingir o ponto de equivalência (p.e.) foi 13,80 mL.
7.1. A medição do volume gasto de NaOH foi realizada recorrendo a uma _______ , tendo sido registada uma incerteza de leitura de ______.
(A) bureta … 0,05 mL
(B) bureta … 0,5 mL
(C) pipeta volumétrica … 0,05 mL
(D) pipeta volumétrica … 0,5 mL
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
- Opção (A)
🛑 A medição de volumes que exigem maior exatidão podem ser efetuadas com uma pipeta volumétrica ou uma bureta.
🛑 A pipeta volumétrica mede apenas um volume fixo, a bureta, que possui uma escala, permite a adição gradual do titulante, solução de concentração conhecida (solução-padrão de NaOH).
🛑 Numa medição, por mais rigoroso que seja o instrumento utilizado, há sempre uma incerteza associada. Na medição do volume de titulante gasto, 13,80 mL, todos os algarismos são exatos, com exceção do que se encontra mais à direita, designado por duvidoso ou incerto.
Pode considerar-se a incerteza de uma leitura na bureta como metade da menor divisão da escala:
- 0,1 mL/2 = 0,05 mL
- Opção (A) ……………. 10 pontos
7.2. Selecione a opção que apresenta o esboço do gráfico que representa a curva da titulação, a 25 ºC.
- Opção (A)
🛑 A curva de titulação é o gráfico que representa a variação do valor de pH da solução resultante da titulação em função do volume de titulante adicionado.
🛑 O ponto de inflexão da curva de titulação corresponde ao ponto de equivalência, ou seja, onde não há excesso nem de ácido nem de base em solução, o que se verificou após a adição de 13,80 mL de titulante.
🛑 Após essa adição, tem-se uma solução aquosa do sal que se formou na reação de neutralização, que neste caso, é uma solução neutra, pH = 7, atendendo ao facto de se tratar de uma reação entre uma solução de ácido forte, HNO3 (aq), e uma solução de base forte, NaOH (aq).
- Opção (A) ……………. 10 pontos
7.3. A solução aquosa diluída de HNO3 foi preparada a partir de uma solução concentrada do mesmo ácido ( ρ = 1,260 g cm-3 e 35%, em massa).
Determine a razão entre as concentrações das duas soluções aquosas de HNO3, a concentrada e a diluída.
Apresente todos os cálculos efetuados.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
Concentração da solução diluída:
- A concentração da solução diluída pode ser obtida pela titulação realizada, onde o titulante e o titulado se encontram na proporção de 1:1. No ponto de equivalência, onde nem a base nem o ácido se encontram em excesso, teremos a mesma quantidade dos dois reagentes:
Concentração da solução concentrada:
- Como a solução concentrada apresenta uma fração de 35% em massa, retira-se que por 100 g da solução existem 35 g de HNO3, o que corresponde a uma quantidade de
Como esta quantidade de soluto existe em 100 g de solução, pela sua massa volúmica poder-se-á determinar o volume da solução:
Poderemos, então, calcular a concentração do ácido original (concentrado):
Cálculo da razão entre as duas concentrações (fator de diluição):
Determina o valor solicitado, percorrendo as etapas seguintes:
⇒ Calcula a concentração da solução aquosa concentrada de HNO3 (7,00 mol dm-3) ver nota ………. 4 pontos
⇒ Calcula a concentração da solução aquosa diluída de HNO3 (0,138 mol dm-3) ver nota ………. 4 pontos
⇒ Calcula a razão entre as concentrações das duas soluções aquosas de HNO3, concentrada e diluída (51) ………. 2 pontos
Nota: A ordem das duas primeiras etapas é arbitrária.
8. Na Antártida, um meteorito de 12 kg , à temperatura de 3100 ºC, enterra-se num bloco de gelo de grandes dimensões com uma velocidade de 10 km s-1, em módulo.
Admita que:
– o bloco de gelo se encontra à temperatura de 0 ºC;
– toda a energia cinética do meteorito é utilizada para fundir gelo do bloco;
– a capacidade térmica mássica do material que constitui o meteorito é 830 J kg-1 K-1;
– a temperatura de fusão do gelo é 0 ºC;
– a variação de entalpia (mássica) de fusão do gelo é 3,34 x 105 J kg-1.
Determine a massa de gelo que se funde, considerando que, no final, o sistema meteorito + bloco de gelo se encontra a 0 ºC.
Apresente todos os cálculos efetuados.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
Cálculo da energia cinética do meteorito no instante em que se inicia a colisão com o grande bloco de gelo, que se considera que se mantém parado:
- 𝐸c meteorito = ½ 𝑚 𝑣2 = 12 × 12 × (10 × 103)2 = 6,00 × 108 J
Cálculo da variação de energia interna do meteorito:
- Δ𝑈 = 𝑚 × 𝑐 × Δ𝜃 = 12 × 830 × (0 − 3100) = −3,0876 × 107 J
Cálculo da variação de energia interna da amostra de gelo que funde:
Considerando o o sistema meteorito + bloco de gelo isolado, vem:
- Δ𝑈gelo = |Δ𝐸c meteorito| + |Δ𝑈meteorito| + |Δ𝐸pg meteorito| = |0 − 60,0 × 107| + |−3,0876 × 107| + | 0 | ⇔ Δ𝑈gelo = 63,1 × 107 J
Cálculo da massa da porção de gelo que funde:
Uma vez que se considera que a temperatura dessa amostra se mantém a 0 ℃, havendo apenas fusão do gelo, temos:
- Δ𝑈gelo = 𝑚gelo × Δhfusão da água ⇔ 63,1 × 107 = 𝑚gelo × 3,34 × 105 ⇔ 𝑚gelo =1,9 × 103 kg
em que Δhfusão da água é a variação de entalpia mássica de fusão da água.
Determina o valor solicitado, percorrendo as etapas seguintes:
⇒ Calcula a energia transferida para o gelo sob a forma de calor (3,1 x 107 J) ver nota ………. 3 pontos
⇒ Calcula a energia transferida para o gelo proveniente da energia cinética do meteorito (6,0 x 108 J) ver nota ………. 3 pontos
⇒ Calcula a massa de gelo que se funde (2 x 103 kg) ………. 4 pontos
Nota: A ordem das duas primeiras etapas é arbitrária.
Admita que o planeta é esférico e de densidade uniforme.
Determine, a partir dos dados fornecidos na banda desenhada, a massa do planeta. Apresente todos os cálculos efetuados.
A pontuação obtida na resposta contribui obrigatoriamente para a classificação final da prova.
Determinação da magnitude da aceleração com que caem o martelo e a pena, quando largadas de uma posição que dista 1,60 m da superfície do hipotético planeta, considerando que o respetivo movimento é retilíneo uniformemente acelerado:
- 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 + ½ 𝑎𝑦 𝑡2 ⇔ 0 = 1,60 + ½ 𝑎𝑦 1,72 ⇔ 𝑎𝑦 = − 1,11 m s−2
Determinação da magnitude da aceleração gravítica à superfície do hipotético planeta.
Considerando que a resistência da atmosfera do planeta é desprezável (o martelo e a pena, largados em simultâneo da “mesma posição”, atingem a superfície do planeta no mesmo instante) e que a distância percorrida na queda é muito pequena quando comparada com a distância ao centro do planeta, pode considerar-se que a aceleração gravítica à superfície do planeta é a aceleração do movimento.
- 𝑔 = 1,11 m s−2
Determinação do raio do hipotético planeta.
Considerando o percurso efetuado pelo astronauta, pode-se determinar o raio do planeta.
- 50 × 103 = 2 π 𝑟planeta ⇔ 𝑟planeta = 7,96 × 103 m
Determinação da massa do planeta hipotético.
Considerando que a única força que atua sobre os objetos em queda é a a força gravitacional e que todo o movimento decorre numa região muito pequena à superfície do planeta, usando a Lei da Gravitação Universal de Newton vem:
Determina o valor solicitado, percorrendo as etapas seguintes:
⇒ Calcula o módulo da aceleração gravítica de um corpo à superfície do planeta (1,11 m s-2) ………. 5 pontos
⇒ Calcula a massa do planeta (1,1 x 1018 kg) ………. 5 pontos



















































